Direito de resposta a Ascom/UnB do cidadão Saulo Fabrício Pereira.

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Carta Aberta a ASCOM/UnB e Comunidade UnB – Direito de Resposta do cidadão Saulo Fabrício Pereira de reportagem de Correio Brasiliense e texto de Gizella Rodrigues pela Ascom/UnB em 20/10/2012.

Saudações comunidade UnB e essa ASCOM/UnB,

Me chamo Saulo Fabrício Pereira. Sou brasiliense e nasci em 1979 – em plena ditadura militar. Administrador desde (2006) e discente em Pedagogia (2008) pela UnB. Cidadão pacífico e de boa índole, sonha em difundir ciência para o povo brasileiro e ser gestor do MCT.

Venho através dessa nota, exercer meu direito constitucional ao contraditório e a ampla defesa, referente à reportagem dessa ASCOM/UnB, sob o texto de Gizella Rodrigues veiculada juntamente com reportagens do Correio Brasiliense em 20/10/2012 sobre a prisão de Saulo Fabrício Pereira no dia 17/10/2012.

Primeiramente, as palavras do cabo Paulo Barbosa Neves Filho não condizem com as evidências. Forja a PMDF conjecturas de tráfico, porém não apresentam contra prova de mercancia. Invertem a lógica processual vista em nossa legislação.

Esse é o início das contradições apresentadas em teses fracas que; se baseiam na insignificância jurídica e absurdos lógicos. Tramas engendradas por amadores e enredos com afirmações capciosas que servem para destruir a reputação de centenas de brasileiros que não possuem orientação jurídica para buscar seus direitos de resposta – exercendo o contraditório e a ampla defesa.

Em segundo lugar, a fraca tese de tráfico de drogas por Saulo Fabrício Pereira não se sustentou nem por 48 horas e não teve seu devido processo investigatório, simplesmente pelo fato de ter em meu porte, 10g de flores de maconha. Notem; flores de meu próprio cultivar e que nunca foi oferecida a outrem, nem dada, vendida, comercializada, distribuída, repartida, cedida ou qualquer ação que venha a caracterizar mercancia visando o lucro. Pelo contrário, meu cultivar era exclusivamente para uso pessoal e em área particular.

As invenções sucessivas da PMDF/GTOP no dia 17/10/2012 culminou em peça fraca e que para a justiça brasileira não se sustentou, sendo então, admitido Habeas Corpus, imediatamente expedida pela justiça sem qualquer entrave processual.

Ora, onde está a prova cabal de mercancia de drogas e quem são os fictícios personagens de todas essas ilusões da PMDF pela voz do cabo Neves? Onde fica a moral da PMDF quando comercializa de forma ilegal, imagens/voz de Saulo Fabrício, dentro de sua residência, sem sua prévia autorização, estando sem camisa e dentro de uma situação de relações de poder desigual?Entenda aqui, “relação de poder” em sentido lacaniano.

Saulo Fabrício foi julgado de forma sumária pelo moralismo pedante de Correio Brasiliense e de forma diferente pela justiça brasileira. As contradições cujo arcabouço argumentativo não teve nem seu processo investigatório, quiça demonstração por meio de evidências.

A falta de compromisso profissional da mídia que se porta como criança; sempre esteve permeada de engano, corrupção e interesses comerciais de uma agenda pré-determinada que em nada ajuda as discussões sobre as políticas de drogas, saúde, educação ou segurança pública, nem na implementação do modal de redução de danos no Brasil.

Apesar de tamanha injustiça quando a mídia comercializou seu produto chauvinista tendo por vetor a PMDF, ou seja, o achincalhamento infantil da vida de um cidadão comum e que ainda se compraz com toda essa podridão editorial; só mostra ao cidadão Saulo Fabrício, que ainda vale a pena lutar diariamente por uma sociedade mais plural, culta, pacífica, pautada no desenvolvimento científico, educada e verdadeiramente livre.

Obrigado; Saulo Fabrício Pereira – Brasília, 05/Junho/2013.

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PARTE II

Brasília, 11 de Setembro de 2013.

 

Carta aberta à disciplina Psicodrama e Educação – A/c: Prof. Responsável

 

Assunto:Retaliação política unilateral à instituição UnB na exploração da imagem e voz de Saulo Fabrício Pereira em reportagem da SECOM/UnB sob o texto de Gizella Rodrigues do Correio Brasiliense e outras mídias em meados de Outubro de 2012.

 

Prezado Prof. Responsável,

 

Venho através dessa carta, informar que não autorizo em nenhuma hipótese ou circunstância disciplinar (dessa disciplina Psicodrama), que seja feito sob qualquer pretexto didático pedagógico ou metodológico - o registro fotográfico/imagético ou de voz, somente textos, do discente Saulo Fabrício Pereira.

Tal decisão unilateral é uma retaliação de ordem política, não pessoal e claramente direcionada à reportagem irresponsável e chauvinista dessa SECOM/UnB e Correio Brasiliense no ano de 2012. Mais exatamente no dia 20/10/2012.

Como a SECOM/UnB já manifestadamente por meio de seu secretário não dá o direito constitucional de resposta ao discente em questão e ainda explora sem autorização minha imagem, nome e voz, dentro de minha residência juntamente com o Correio Brasiliense para vender jornal a troco do achincalhamento infantil da vida de um cidadão comum e simples, também não nos mostramos motivados para expor imagem e voz em NENHUMA disciplina ou atividade acadêmica com a UnB.

Isso também se dá, por que a própria UnB está sendo parte de uma ação judicial movida por mim, mas principalmente pelo fato da política de comunicação social dessa Universidade de Brasília – soar como um mero microfone ou um mero auto falante do Correio Brasiliense, sem demonstrar autonomia editorial ou liberdade de reportagem.

Seria como vulgarmente identificar a comunicação social da UnB como boyzinho de recados do Correio Brasiliense que; sem investigar, sem apurar fatos, sem ler autos de processos e sem ao menos dar o devido direito de resposta aos seus discentes – vem destruindo intencionalmente a reputações de milhares de cidadãos sem orientação jurídica.

Com esse quadro, como não identificar a comunicação social da UnB como cadela condicionada na mão do Correio Brasiliense que de forma porca e fascista vem destruindo o nome de cidadãos comuns e simples dos mais simples. Saulo Fabrício possui 4 calos grandes nas mãos e vive uma vida bem modesta, sempre o verão com roupas rotas, por vezes até sujo (dada suas atividades com as ciências da terra) e com a barba por fazer.

Essa retaliação à disciplina para não registrar sua imagem e voz em nenhuma atividade acadêmica prevista nesse semestre é uma atitude política aguda e unilateral, não pessoal muito menos negociável. Não negociamos nossa ética, muito menos o nome que tenho a zelar e a memória de minha família e meus antepassados - todos muito simples; lavradores de terra em MG advindos do campesinato.

Os equívocos dessa SECOM/UnB vem trazendo inúmeros prejuízos profissionais e pessoais ao discente Saulo Fabrício até os dias de hoje e como essa mesma SECOM/UnB se comporta como fantoche na mão do Correio e mídia já infestada com suas podridões ascéticas editoriais, restou ao discente não mais autorizar sob qualquer pretexto – inclusive o científico expor sua imagem e voz em mais nenhuma atividade da UnB, exceto em textos.

Caso seja possível seguir na disciplina sem qualquer entrave, após essa carta, seguirei normalmente como excelente aluno que sou; dedicado, sério com meus compromissos e extremamente apaixonado pelo saber e pelas mentes dessa Universidade. Caso não seja possível o mantimento na disciplina, sob essas condições citadas acima, agradeço imensamente ao docente em questão a atenção desferida nessa última semana.

Atenciosamente e mui respeitosamente, Saulo Fabrício Pereira – Pedagogia – Matrícula: 1006584.